O 15º Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS), termina em Olinda com debates, reflexões e maracatu.

Imagem do auditório lotado na última conferência do CBAS

Imagem do grupo de maracatu, ao final do CBAS

O 15º Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS) já entrou para a história. Foi o que teve o maior número de inscrições (quase 3.500), transmissão ao vivo pela internet das conferências magnas e uma importante exposição sobre as violações de direitos na ditadura civil-militar. Isso tudo no ano em que se celebram os 80 anos do Serviço Social no Brasil.

O evento, que terminou na última sexta-feira (9) em Olinda (PE), trouxe, na última conferência, as professoras Elaine Behring (Uerj) e Ivete Simionato (UFSC), para discutir sobre os “Projetos Societários em disputa no Brasil e as respostas do Serviço Social”.

A professora Ivete Simionato inicialmente alertou que, as políticas sociais, que alguns avanços tiveram nos últimos anos, correm risco com a conjuntura neoliberal e conservadora que se fortalece com o novo governo no Brasil. “O projeto que se instala exclui qualquer possibilidade de participação popular, é antidemocrático e tem uma agenda profundamente regressiva. Essas premissas vêm ganhando materialidade por meio de mais de 60 projetos de lei e de emenda à Constituição, que retiram direitos sociais e trabalhistas”, avaliou Simionato.

Ela também chamou atenção para um aspecto fundamental: o apoio da mídia ao governo ilegítimo. “Os grandes meios de comunicação, dominados pelos interesses políticos e ideológicos das elites econômicas, assumem o perfil de partido político intelectual orgânico da burguesia. Nesse sentido, apoia explicitamente a retirada de direitos de trabalhadores e trabalhadoras, os quais, por sua vez, se veem com cada vez mais dificuldade em  articular a construção de um projeto anticapitalista para o Brasil”, analisou a professora da UFSC.

Em seguida, a professora Elaine Behring, antes de iniciar a fala, destacou a exposição “Serviço Social, Memórias e Resistências contra a Ditadura”, que foi lançada durante o 15º CBAS (clique aqui para saber mais). “Registro a importância desse espaço, quando celebramos 80 anos de uma profissão de luta e resistência no Brasil”, parabenizou a professora. Leia mais 

Fonte: CFESS

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