VIOLÊNCIA - Execuções em série


É impressionante o número de execuções sumárias praticadas na Grande Belém e o crescimento desse tipo de homicídio. É a etapa final de casos de segurança pública, passando para uma guerra civil não declarada.


Há a execução evidente, como a do diretor do presídio de Santa Izabel, na semana passada. A polícia civil admite que pode ter sido latrocínio, o roubo seguido de morte. Na aparência, pode até ser. Um aprofundamento, mesmo que simples, logo descarta essa hipótese. O PM era da linha dura e criou inimigos dentro do presídio, de onde deve ter partido a ordem para matá-lo.
Houve o cuidado de criar uma pista falsa. Alguns fatos sugerem um assalto e a morte do oficial quando foi averiguar o barulho que ouviu ao lado da sua casa, em Santa Izabel mesmo, às três horas da madrugada. Mas por que, num bairro comum, formado por casas de um padrão semelhante, os ladrões escolheriam justamente a morada do diretor do presídio?
Além do despistamento, parece haver outra modalidade de execução: a matança aleatória. É o que vem acontecendo com mais frequência. Homens encapuzados, que às vezes nem descem do carro, atiram muitas vezes contra alvos múltipos, sem que se possa deduzir uma razão desse morticínio. Parece nada mais do que brutalidade, maldade, vandalismo com o bem mais precioso do mundo: vidas humanas. Leia mais 
https://lucioflaviopinto.wordpress.com/2016/09/26/execucoes-em-serie/

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