Feliz Aniversário. Lourdes Barreto: 30 anos na luta por identidade das prostitutas e contra violências


 Homenagem do Blog dos Assistentes Sociais do Pará no seu aniversário, pela sua coragem e empoderamento em defesa por identidade das prostitutas. 

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Lourdes Barreto, 75 anos, assim como sua colega Gabriela Leite, não tem medo das palavras. Pelo contrário, sempre lutou pelo direito de afirmar-se como trabalhadora do sexo: “sou puta”. É por entender que o estigma da palavra “puta” só se fortalece no anonimato e silêncio que a prostituta aposentada milita há 35 anos por identidade, melhores condições de trabalho e contra violências sofridas pelas profissionais do sexo.
A ativista já viu de perto a violência em suas mais variadas faces. Aos 14 anos, ainda virgem, foi estuprada pelo tio e saiu de casa, na Paraíba, para não mais voltar. Nas ruas, sofreu cotidianamente a violência policial, agravada pelo fato de ser mulher e não poder atuar em sua profissão. Hoje, esse tipo de violência, mesmo que ainda generalizada – como afirma -, é menos frequente em função do movimento de putas iniciado por ela e tantas outras no Brasil dos anos 80. “Essa violência mudou um pouco porque eles sabem que conhecemos nossos direitos”, aponta. As violências psicológicas e emocionais, no entanto, continuam tão presentes como antes, ancoradas no preconceito da sociedade contra as trabalhadoras sexuais. “Há muita discriminação porque sou nordestina, puta e mulher”.
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Fonte:http://catarinas.info/

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