DEMOCRACIA EM VERTIGEM NA ELEIÇÃO DO CRESS 1ª REGIÃO(2020-2023)


Sobre o resultado da Eleição do CFESS/CRESS(2020-2023)

Embora em ambiente pós carnaval, mas a música do imortal José Flores de Jesus, mais conhecido como Zé Keti e eternizada pela voz de Dalva de Oliveira, para alguns dá o tom do resultado da eleições do conjunto CFESS/CRESS, destaco particularmente a parte que cita: Quanto riso, oh, quanta alegria! Mais de mil palhaços no salão. Pois ao participar das comemorações antecipadas do resultado da eleição, isso pode levar as mentes mais obtusas dos celebrantes precoces a pensar, são eles mais de mil palhaços. Não, não somos palhaços, Embora apenas em um fugaz olhar à sede do CRESS/PA há de se pensar que o descaso e abandono com própria estrutura física sequer se compara com um circo, seria ridicularizar a arte circense. Não somos palhaços, somos profissionais que não toleram essa condução coesiva que se impõe a profissão, que buscam romper as mordaças, que buscam a mudança, e que tem no diálogo a linha mestra, o “vencedores” se iludem pensando ser maioria, que não são não, pois do total de aproximadamente 4.000 eleitores aptos a chapa “vencedora” obteve apenas 622, algo em torno de 15%, tão pífio resultado demonstra que o grupo atual e suas gestões anteriores deixam de maior herança a desmotivação junto a categoria. Isto e fato inconteste. O resultado é uma espécie do mais do mesmo, bom para agradar a turma academicista que imagina possuir um saber acima dos outros, que critica a meritocracia, mas a expressa em seus atos, então para dá um tom “academinsita” dizemos um déjà vu. A(o)s “donos(as) do Poder” na melhor concepção de Raymundo Faoro não convém alguém fora do seu circuito de “saber” assumir uma gestão do Órgão de Classe, Tal “saber” que quase nada produz de novo para instrumentalizar a profissão, que se prende em antigas discussões e narrativas estéreis de prática, de experiência, para tais poderosos(as) a mudança se confunde com rotatividade, e esta somente pode ser pensada no seu micro sistema de poder. Triste, todavia real. Ora se atualmente se questiona a lisura do sistema de votação da urna eletrônica, imagine de um sistema de votação totalmente unilateral, aliás a formação das Comissões Eleitorais é um verdadeiro apodo a transparência, o que somente faz o descrédito cair sobre a gestão, com isso todos perdemos e muito mais perde o usuário que diante de ofensivas a redução de direitos não possui um Órgão de classe legítimo para defender seus interesses. Tais gestões apenas quando muito fazem muito barulho e por nada na melhor descrição de Shakespeare Para concluir voltamos ao clima de carnaval desta vez a melhor música seria do enredo da escola de samba Beija-flor de 1989: Ratos e Urubus larguem a minha fantasia: Reluziu É ouro ou lata, formou a grande confusão.
Blog dos Assistentes Sociais do Pará 

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